sábado, 27 de fevereiro de 2010

ILUMINAÇÃO NA FORTALEZA DESPERTA ATENÇÃO

A Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, localizada em Guarujá, poderá ser incluída no projeto de monumentos históricos mundiais qua fazem parte da luta contra o câncer de mama. Para isso, recebeu iluminação cor de rosa, iniciativa do Instituto Neo Mama, organização que luta pela prevenção contra o câncer de mama. A iluminação foi a forma encontrada para despertar a atenção das pessoas.

Segundo o coordenador de projetos do Instituto Neo Mama, José Luís Neto Francisco, a Fortaleza da Barra  é o único monumento que representa o litoral paulista, reconhecido internacionalmente. E afirma que durante o pe´riodo de iluminação houve um retorno impressionante por conta da atenção que despertou nas pessoas. 

Para José Luís, a informação é o principal fator que contribui para a prevenção do câncer, pois afirma que as pessoas podem saber muito mais quando tem um diagnóstico precoce. De acordo com pesquisas feitas no ano de 1998, Santos é uma das cidades com o maior índice de mortalidade causada por essa doença. Uma das suspeitas é de que a poluição industrial possa contribuir para a mortalidade das mulheres com câncer. 

Todos os terceiros domingos de maio, quando é comemorado o dia estadual de prevenção ao câncer de mama, algum monumento do país é iluminado com a cor rosa. Isso também ocorre nos Estados Unidos, no chamado "Outubro Rosa", quando os americanos lutam contra o câncer de mama, iluminando os principais monumentos turísticos e históricos. Todas as entidades, aqui da Baixada Santista, que lutam contra o câncer de mama, incentivam as mulheres a fazerem os exames preventivos no médico, além do auto-exame.

História - Maior conjunto militar do estado de São Paulo, a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande foi construída em 1584, com a finalidade de impedir que navios saqueadores entrassem em Santos e São Vicente. Em 1967, foi tombada como patrimônio histórico. A partir da década de 70, após a desocupação entrou em decadência. Somente em 1991, começou a ser restaurada por conta de sua mobilização que envolveu o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a UniSantos.

Publicado no jornal laboratorial Agência Facos, em 18.05.2008, por Aline Branco

Postado por Aline Branco

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