Matéria de Gabriela Arena
Publicada no Hipertexto
Cada aluno do grupo (que varia de três a 25 componentes) é responsável por acompanhar um caso por determinado período, e até mesmo orientar a vítima com relação aos direitos dela.
“Não há por parte do público uma cultura de monitoramento da mídia e, em boa parte dos casos, as vítimas preferem o silêncio, pois são céticas com relação a alguma reparação”, justifica o coordenador.
Martins também comenta o interesse dos meios de comunicação. “Os veículos procuram com muita freqüência o projeto para comentar, dar entrevistas e participar de painéis, sempre que questões da mídia estão em foco”.
O SOS Imprensa é composto por um site, um blog, um programa de rádio (Ralacoco, rádio-laboratório semanal feito pelos bolsistas) e um programa quinzenal de TV, exibido no canal comunitário do Distrito Federal.
O coordenador conta que o projeto é mais benéfico aos alunos. “Nós estudamos os casos para levá-los à sala de aula e a eventos, além de mostrar para os estudantes os erros da mídia e, sobretudo, como não errar”.
De acordo com Martins, a maioria das denúncias é sobre a falta de checagem de informações, que “implica erro, abuso ou dano moral ou material, e que normalmente é sobre matérias de jornais impressos”.
O diretor da Delegacia Regional de Santos do Sindicato dos Jornalistas, Nilson Regalado, diz que a atitude dos alunos e do professor de Brasília é válida. “A observação e reparação dos erros feitos pela imprensa nos faz crescer”.
Para denunciar, é possível também entrar em contato com o SOS Imprensa pelo e-mail ou pelo telefone (61) 3307-2024.
Por Daphine Machado
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