sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Campanha 'Ficha Limpa' depende de adesão popular

Por Cássio Freitas


Com o desafio de buscar 1,3 milhão de assinaturas, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) está próximo de vencer essa etapa.
Nada mais oportuno do que o momento atual onde diversos políticos eleitos são descobertos às voltas com corrupção, roubo, compra de depoimentos, etc.

Em 2008, um grupo de alunas do curso de Relações Públicas da UniSantos coletaram assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a vida pregressa dos candidatos a cargos eletivos.

O objetivo do projeto é proibir as candidaturas das pessoas condenadas em primeira instância por crimes graves ou detentores de foro privilegiado, com denúncia recebida por um tribunal, além de políticos que tenham renunciado aos seus mandatos para fugir da cassação.

A pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a empresa Vox Populi, realizada em agosto de 2008, constatou que 88% dos brasileiros não aceitam candidatos condenados em primeira instância.

Após atingir o número necessário de assinaturas para pautar o projeto no Congresso Nacional, os cidadãos e cidadãs terão que se engajar numa intensa mobilização.

Por ser ano eleitoral, 2010 terá campanha intensa, pois o que não falta é candidato na Baixada Santista.
Em Santos, a coleta de assinaturas é coordenada apelo Comitê 9840, instalado na Estação da Cidadania e sob responsabilidade do Fórum da Cidadania de Santos. O endereço é Av. Ana Costa, 340.

Veja aqui as pesquisas realizadas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral:  2007 e 2009

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