Inconformada com a perda de seu filho, Débora Maria da Silva, reuniu outras mães na mesma situação e criou a Associação de Amparo a Mães e Familiares Vítimas de Violência conhecido como "Mães de Maio", uma referência ao grupo de familiares de vítimas mais conhecido mundialmente, "Madres de La Plaza de Mayo", que luta pela punição dos crimes da última ditadura na Argentina (1976-1983).
Atualmente líder do grupo, Débora denuncia que, desde 2006, ocorreram 564 crimes, no Estado de São Paulo, quando morreram civis e militares, sendo 40, na Baixada Santista.
Na região, os crimes aconteceram após o ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital), que desencadeou uma onda de execuções. À época foram 40 assassinatos por autoria desconhecida, além de 38 tentativas de homicídio e duas mortes em confronto policial: a chamada resistência seguida de morte. Guarujá foi o terceiro no Estado em números gerais, e registrou 29 assassinatos.
Desde o dia 20 de abril de 2010, ataques com as mesmas características de 2006, segundo declaração das autoridades policiais por meio da imprensa local, tem ocorrido na região.
Na Baixada Santista já são 23 assassinatos.
Grupo de familiares que tiveram filhos assassinados em 2006 |
Além da missa do Dia das Mães, em 9 de maio, as “Mães de Maio se encontram no dia 13, no Viaduto do Chá, em São Paulo para engrossar o ato organizado pelo Movimento de Direitos Humanos. Em marcha, seguirão para a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. O grito de clamor é: Basta de Impunidade! A atividade inclui a questão da abolição da escravatura nas palavras de ordem: “122 anos sem abolição, 4 anos sem reparação, queremos federalização!”
Fotos: Divulgação
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