terça-feira, 20 de abril de 2010

Santos se prepara para receber os Jogos Abertos do Interior

Santos vai sediar os Jogos Abertos do Interior, de 5 a 14 de novembro. A cidade receberá cerca de 14.000 pessoas vindas de 250 cidades para prestigiar o evento. Com a chegada dos Jogos, aumenta a preocupação a respeito dos espaços poliesportivos: o fechamento de clubes como o Regatas Santista, o Saldanha da Gama e Vasco da Gama, na Ponta da Praia, a construção de novos ginásios e a necessidade da modernização dos espaços já existentes.

Os olhares se voltam para quatro novos ginásios. Dois, já em funcionamento e com capacidade para 700 pessoas, são frutos de parceria entre a Prefeitura de Santos e a Universidade Lusíada (UNILUS). Os outros dois são da Prefeitura e estão em fase de acabamento, com previsão de inauguração ainda para este semestre. Há, ainda, os ginásios adquiridos pela Prefeitura por intermédio da compra das instituições de ensino particulares Colégio Santista e Escola Americana, localizados na Vila Nova e no Morro da Nova Cintra, respectivamente. O ginásio multiuso do Centro de Atividades Integradas de Santos (CAIS), localizado na Vila Mathias, será entregue à população em junho. Há, ainda, o ginásio Dale Coutinho, na Zona Noroeste, que será inaugurado ainda este mês.

A parceria com universidades da cidade também auxilia nos eventos esportivos, em especial os Jogos Abertos. Segundo o presidente da Fundação Pró Esporte de Santos (FUPES) e comitê organizador do evento, Rogério Sampaio, as principais universidades de Santos cedem espaços para a realização dos Jogos. “A cidade conta com o apoio da UniSanta, principalmente por suas piscinas, além da Unimes e do Unimonte.”

Os clubes tradicionais também oferecem espaços em condições de uso. De acordo com o secretário de Esportes, Paulo Roberto Musa, clubes como o Internacional de Regatas e o Tênis Clube de Santos podem ser utilizados pela Administração Municipal. Mas o secretário reconhece que os antigos ginásios não suprem demanda e necessitam de modernização. “Os espaços precisam se adequar aos padrões atuais, mais modernos. Não só em termos de estrutura, espaço, mas de equipamentos também”, comenta.


Guilherme Justo

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