O sexo feminino deixou de ser considerado frágil há muito tempo, e o setor de comunicações tem sentido isso de uma forma direta. De alguns anos para cá, a área de Jornalismo tem absorvido mais mulheres que homens. É crescente o número de mulheres nas redações, não só trabalhando como repórteres, mas também chefiando departamentos. A presença feminina nos jornais não é uma prerrogativa brasileira. Em países da Europa, como Portugal, isso também está ocorrendo.
Para a antropóloga e professora Edna Gobetti, este fenômeno acontece porque os meios de comunicação perceberam o forte poder de consumo da mulher. Ela diz que as mulheres, hoje, estão à frente não só de telejornais, mas também de programas antes eminentemente masculinos, como os esportivos – caso de Renata Fan, que apresenta o programa Jogo Aberto, da Band.
Edna afirma, ainda, no caso do telejornalismo, que a beleza da mulher, aliada ao conteúdo, é um forte produto consumido pelo homem. Uma pesquisa feita junto aos três cursos superiores que formam jornalistas na Baixada Santista, UniSantos, Unimonte e Unisanta, demonstrou que o número de alunas, nos últimos cinco anos, variou entre 10 e 30 pontos percentuais a mais que o de estudantes do sexo masculino.
Bruna Rossifini, aluna do terceiro ano de Jornalismo da UniSantos, diz que quando entrou na faculdade acreditava que o fato de sua classe ter maioria maciça de mulheres – cerca de 80 a 90% - seria uma exceção, embora as pessoas afirmassem o contrário. Com o passar do tempo, ela verificou que o número superior de mulheres em relação ao de homens não era exceção, e sim regra. Ela diz que não sabe por que isso acontece, mas afirma que, no seu caso, faz o curso devido a uma paixão pela profissão.
No diário Expresso Popular, de Santos, a ascensão das mulheres pode ser notada na redação, onde elas são em maior número que os homens. Mário Evangelista, editor executivo do jornal, considera as mulheres mais detalhistas, e capazes de apurar com as noticias maior rigor.
O Expresso Popular, seguindo a tendência atual do mercado, tem no cargo de ehefe de reportagem a jornalista Rosa Maria dos Santos. Para ela, o trabalho feminino nas redações é “normal”, e não deixa nada a dever ao masculino.
(De Carlos Freire. Colaboraram Bruna Romão e Ismael da Silva)
Para assistir a video reportagem na íntegra, clique aqui.
Por Ana Cláudia Kabbach
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terça-feira, 9 de março de 2010
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