terça-feira, 18 de maio de 2010

Faltam agentes em programas

Natasha Guerrize

No programa Damas da Noite, que atende prostitutas do Centro de Santos, apenas duas agentes de saúde são responsáveis pela orientação e distribuição de preservativos (masculinos e femininos) e tubos de gel lubrificante. De acordo com a psicóloga e coordenadora técnica das agentes do projeto, Giselda Turienzo Lopes, o ideal é que o trabalho seja feito por dez agentes.

Elas atendem num bar da Rua Senador Feijó todas as quintas-feiras à tarde. “Por causa dessa falta de agentes, não há ninguém que trabalhe à noite. E esse deveria ser o período de maior atendimento às meninas”, explica a psicóloga.
“São poucas as pessoas que conseguem trabalhar com a realidade delas. Por isso, consideramos importante que elas também tenham passado por experiência semelhante”, explica Giselda.

O programa HSH (Homens que fazem sexo com Homens) enfrenta os mesmos problemas. São cinco agentes, mas o número ainda é insuficiente, na avaliação da supervisora projeto, Rita Gisela.

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