segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tradição: famílias santistas na política

No Brasil, o nome da família vem funcionando como um aval para a carreira política, uma tradição. Como no caso de  Antonio Carlos Magalhães, com ACM Jr., ACM Neto na Bahia. No último mês, a Nova República comemorou 25 anos e começa um novo período para Santos. Conhecida por sua participação política ativa e por possuir o maior porto da América Latina, Santos perdeu a autonomia política e administrativa e virou área de segurança nacional em 1969. Apenas em 1984, a cidade voltou a eleger seu prefeito.

Desde então o cenário político de Santos tem exemplos de poder aliado à tradição e conservadorismo dos  eleitores. Osvaldo Justo (e seus irmãos políticos Emílio e Ricardo) assumiu após 15 anos de prefeitos escolhidos pelo governo militar. O prefeito Paulo Gomes Barbosa cumpriu mandato entre 1980 e 1984, voltando a política santista em 1997, como vereador, e entre 2005 e 2006 foi presidente da Câmara Municipal.

Seu filho, o deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), seguiu a mesma carreira. Paulo começou como assessor na Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).

Já o santista Mário Covas começou concorrendo ao cargo de prefeito, só conseguindo entrar na política como deputado, pelo PST, em 1963. Atualmente, o sobrenome se mantem no meio com o deputado estadual Bruno Covas, do PSDB,  e com Zuzinha, como é conhecido o filho  de Mário Covas, atual secretário municipal de Caraguatatuba.

Outro exemplo hereditário  são os De Rosis. Osvaldo Carvalho De Rosis foi o responsável pelo início da tradição. Seu primeiro mandato foi em 1964, como vereador. Assumiu também a presidência da Câmara por duas vezes. Morto em 1986,   foi substituído pelo filho. Hoje presidente da Câmara de Santos, Marcus De Rosis dá continuidade ao trabalho do pai.

Matéria feita por Mariana Rodrigues - publicada na Edição n°1 de 2010 do Jornal Entrevista

0 comentários:

Postar um comentário