Na matéria da aluna Camila Alvarez, postada no site Hipertexto você conhece as facilidades e a economia que a tecnologia trouxe junto com os celulares que seguem o estilo dos brinquedos walkie talkie. Permitindo uma ligação direta e mais objetiva, saindo bem mais barato para o bolso do consumidor.
Saiba como funciona o sistema e veja se você seria mais um adepto ao novo meio de se comunicar.
Sua funcionalidade ultrapassa limites geográficos e seu alcance chega até fora do país. Porém há seus contras.Confira quais são e conheça mais sobre o novo rádio que cada vez mais conquista clientes.
"As novidades não param no setor de telefonia. Os celulares incorporam tantas funções - televisão, mp3, máquina fotográfica e até computador - que, às vezes, pode-se até esquecer que ele faz ligações. Em meio a tudo isso, se consolida no mercado um modelo mais simples, sem tanto glamour, mas com uma grande vantagem, a de utilizar as ondas de rádio, tecnologia que deixa a comunicação mais barata. Sem esquecer que, de rádio para rádio, ela é de graça.
A principal empresa que emprega esse tipo de serviço no Brasil, a Nextel, surgiu em 1987 nos Estados Unidos e só chegou aqui dez anos depois. O uso desse sistema pelos brasileiros, a princípio, era feito apenas para relações comerciais. Afinal, na era digital a beleza é um ingrediente indispensável e o rádio era o que se costumavam chamar de “tijolão”.
Com essa cara mais bonita, o rádio passou a frequentar não apenas as empresas, mas também a casa dos usuários. É o caso das amigas Melissa Macool, psicopedagoga, e Carla Castro, que trabalha no setor de exportação e importação. Elas conheceram o aparelho no trabalho e acabaram comprando para uso pessoal. Ambas acreditam que em pouco tempo o número de pessoas com rádio para uso pessoal será bem maior.
Carla comprou seu Nextel há dois meses e diz que, apesar de pagar uma taxa fixa por mês, não se arrepende. “Uso muito mais o rádio que o meu celular. Ainda tenho o aparelho, mas está quase aposentado. A maioria dos meus amigos tem rádio e o bom é que dá para falar à vontade”, diz.
O pai da estudante Fernanda Tolé Toledo mora em São Paulo e tinha uma conta de celular que chegava a ultrapassar R$ 300, mensalmente. Para resolver o problema e matar a saudade sempre que necessário, ele presenteou a filha com um aparelho móvel de rádio. “Tenho rádio há três anos e meio e hoje em dia só uso celular para despertador. Quase todas as minhas amigas têm, então podemos ficar horas conversando e sem nem ficar com dor no braço de segurar o telefone no ouvido”, brinca Fernanda.
O rádio compensa, mas ter um modelo não é tão simples como adquirir um celular. Além do aparelho, o usuário tem de comprovar renda de R$ 2 mil mensais e apresentar uma conta bancária de, no mínimo, seis anos. Ele recebe, então, a visita de um consultor, que analisa se o interessado tem o perfil da Nextel, e só então é aprovado como cliente. Das solicitações feitas, 15% são rejeitadas, segundo a empresa. O serviço é alugado, ou seja, paga-se uma taxa mensal para usar o aparelho.
O estudante de Publicidade e Propaganda Luiz Carlos Tavares da Silva está há quase um ano estudando a Nextel e as vantagens do rádio, para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Ele conta que, dentro das empresas, o rádio já predomina há muito tempo. Agora que pode também ser alugado por pessoas físicas, está com mais cara de telefone, diz Tavares.
As pesquisas feitas pelo grupo do estudante mostram que os usuários de rádio, em geral, não trocam seu aparelho por outro, nem por celulares. Muitos continuam com o celular e passam a usar o rádio sem abandonar o antigo telefone. Outros trocam o telefone por rádio. Mas não houve nenhum caso em que os rádios foram trocados por celulares.
Apesar de estar disponível numa área que abrange 278 cidades, a frequencia do rádio às vezes deixa a desejar um pouco. Em alguns locais, a conexão ainda não é tão boa, razão pela qual muitas pessoas não deixam o antigo celular de lado, e passam a andar com dois aparelhos móveis.
Em entrevista à revista Isto é Dinheiro, o presidente da Nextel no Brasil, Sérgio Chaia, revelou que no Brasil há 1,7 milhão de clientes, e que nos últimos quatro anos o crescimento da empresa foi de 40% ao ano".
Postado por: Beatriz Dias
0 comentários:
Postar um comentário